quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Mãe-Natureza e Pai-Universo tudo o que tenho para dizer é "obrigada"


Mãe-Natureza, que és tão bela e poderosa, que controlas o mundo e ajudas o pai Universo, o que te fizemos? Tu que nos ajudas tanto, que nos amas e nos crias... Nós que nascemos do teu ventre, crescemos e matamos os nossos irmãos mais velhos, algumas vezes, até os mais novos também... Os nossos irmãos, que são os mais puros, mais sábios, mais naturais, porque nascem em ti, nós destruimo-los... Como? Não consigo entender... Portanto peço que me perdoes, porque faço parte dos teus filhos assassinos... O quanto eu amava ser tua filha, nascida de ti e em ti.

Hoje, no autocarro, no caminho para casa, senti-me como ah muito não me sentia. Senti-me mal, fraca, desiquilibrada, atormentada, por algo que nem tu consegues explicar, Mãe. Sabia que ia ficar bem, porque sempre que estou mal o pai Universo ajuda-me, eu penssei "Calma. O Universo está contigo, ele não te vai abandonar, nem ele, nem "Deus", nem a Natureza. Eu sei que vou ficar bem. Eles estão comigo e em mim." e de facto, foi o que aconteceu. Suportei até ao fim, todo aquele tormento. Quando o autocarro, por fim, chegou ao meu destino e saí do interior do autocarro, senti-me zonza, fraca, via mas não via nada do mundo real. Eram apenas meras imagens que ali estavam ao acaso. Desiquilibrei-me. Consegui meter a mão ao bolso e tirei o meu colar de protecção (a única coisa, que eu naquele momento tinha a certeza ser o real, era a minha única ligação ao mundo real), coloquei-o na mão esquerda. Passado uns segundos, consegui sentir novamente o que se passava a meu redor. Lentamente fui recuperando os sentidos, vislumbrei as minhas irmãs árvores. Andei, andei, andei... Até chegar a uma rua com muitas árvores.


E, ah muito tempo que não me sentia, como me senti. Recuperei totalmente e por fim, consegui sorrir, um sorriso grande e sincero, que me iluminou toda por dentro. Agradeci ao Universo, a ti, mãe. E disse em voz alta "Obrigada Universo, obrigada mãe Natureza. Eu sabia que voçes me iam ajudar." nesse momento, só queria abraçar todas aquelas árvores nuas, lindas. Toquei em todas as que se encontravam ao longo do meu caminho e quando tocava nos seus ramos, na sua casca, nas suas folhas senti que em cada toque uma luz se fazia sentir. Senti uma felicidade tão grande! Senti que a minha alma voltou a brilhar, que os meus olhos ganharam um brilho ah algum tempo esqueçido. Senti que nada me podia fazer chorar. Senti-me tão bem, mãe. Obrigada por estarem comigo. Tu, o meu pai, as minhas irmãs que tanto me ajudaram. Quando estava a meio caminho da minha rua, começou a chover, e o simples toque frio, molhado e doce das gotas de água me fez ver, mais uma vez, o quanto tu és bela e de como toda a tua criação é mágica. Senti-me bem, iluminada. Depois, vi um homem em passo largo, com a cabeça completamente tapada, para não apanhar "chuva" e eu só consegui pensar no quanto aquele homem era cego e estúpido, para não conseguir apreciar o amor e a luz daquelas simples gotas que caíam do céu, como por magia. Ri-me para mim mesma, ao pensar no quanto o ser humano -teu filho- poderia ser tão inteligente para umas coisas e tão cego para outras.


Obrigada.

Para quem nunca vai ler

Tenho tanta coisa para te dizer...
Queria ter coragem para ouvir a minha voz Interior, chamar-te ao pé de mim e falar-te. Falar-te de mim, falar-te de ti, falar-te de nós todos, falar-te nós. Já existiu um nós. Um nós amigos. Mas agora? O que se passa? O que nos resta? Não ah nada para salvar? Claro que ah: A amizade. Tu própria o dizias "não quero estragar uma amizade" e agora? Que 'tas a fazer? Por mim, eu esqueçia tudo. Começava de novo, sem sentimentos inúteis. Porque não estás disposta a tentar? A falar comigo? Já não me olhas, já não me falas, já não estás comigo. Eu sei, que nas minhas mãos tudo se destrói... Porquê? Como é que consegui destruir esta amizade? Ultimamente pareces triste, vazia... Conheço-te à apenas 3, 4 meses, mas já consigo interpretar o teu olhar. Que sempre me fascinou. E não falo de sentimentos inúteis, mas fascínio, expressionismo. Através do olhar, consigo perceber tanto... Quando queres, quando não queres, quando estás vazia, quando não estás. Sei que já quiseste muitas vezes chorar, mas sinto que és como eu. Já não conssgues chorar. Já não tens lágrimas a derramar... E para elas voltarem é preciso muito... Ás vezes tenho necessidade de chorar e já não conssigo. Eu quero tanto... Mas não consigo. Uma simples lágrima pode ser tanta coisa: Quando uma lágrima te cai no olhar baço, pode ter tantos significados. Podes estar completamente inexpressiva, mas uma lágrima, pode significar uma explosão de sentimentos dentro de ti, que só tu sentes. Mais ninguém. É impossivel para os que te rodeiam o perceber. Como uma simples, límpida e pura lágrima de doce água salgada, representa em ti um tornado de sentimentos, uma tempestade dentro de ti, que nem tu sabes explicar. Só quem já sentiu o percebe. Tentas explicar isso por palavras e mesmo que expliques na perfeição, a outra pessoa vai entender apenas as tuas palavras, não o teu coração. Só quem já passou por isso o percebe... Sabes bem disso, pois já caíste e te levantaste muitas vezes sozinha, sem qualquer tipo de ajuda. Admiro isso em ti. Eu não consigo, não consegui. Se não fosse a minha familia escolhida, já nao estava cá. Consigo ser tão forte e ao mesmo tempo tão fraca... Nenhuma de nós tem noçao da força que tem. E por isso te digo, fala comigo, não deixes perder isto. Eu já esqueçi... Só quero que sejas feliz. Agora, se é comigo ou com outra pessoa qualquer, não me interessa. Desde que tejas bem e feliz. Mas, agora, não deixes perder a amizade. Será que ela vale isso? Sentimentos inúteis, cobardes, sem sentido...
Sinto-me tão cobarde, sinto a minha alma tão fraca e... cobarde. Sinto os meus olhos tão tolos desde então... Porque não te conssigo olhar como antes? O que aconteceu? O que foi que destruí desta vez? Se eu podesse escolher, se eu podesse decidir, não voltava atrás em nenhum dos nossos momentos de amizade e luta, de desejo, talvez? Mas não deixava que o meu coração levasse a melhor, isso te garanto. Devia ter metido logo aquela barreira de protecçao - O meu Coração de Pedra... -, contra sentimentos inúteis, que só estragam. Não é que o amor seja inútil, mas é preciso saber amar a pessoa certa e não a errada. Mas o amor... O que é isso? Amo tanta gente, a minha família e a minha família escolhida. Mas e o outro amor? Acho que só o senti uma vez. E, para variar, dei-me mal. Mas isso tudo vai passar, como as ondas do mar que vão e vem (sempre) diferentes. É apenas, uma fase. O Universo vai ajudar-me. Tenho fé nele. Só te peço: Não deixes morrer esta amizade assim...

p.s: Por muito que tente encontrar uma imagem que se enquadre neste texto, em como eu me sinto, não encontro, é impossivel.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Perfeição?


Tudo gosta do perfeito ah sua maneira.
Perfeito bonito ou perfeito distorcído.
Um mundo ideal era o perfeito e cada um interpreta o perfeito ah sua maneira.
Perfeito na paz, perfeito na guerra; perfeito nas cores, perfeito no negro.
Cada um idealiza o seu mundo perfeito. Agora, cabe a cada um decidir o que é perfeito e não é.
Se para alguns o perfeito é a paz, para outros o perfeit o é a guerra. Se para alguns a mentira é que é perfeita, para outros não. Se para alguns a arte perfeita é o realismo, para outros o perfeito é a distorção da mesma. Mas será que o ser humano consegue atingir a perfeição? Não. O ser humano não foi feito para ser perfeito (nem nada que se pareça), então será que algum dia a poderemos atingir?
Perfeição humana... Existe? Sim. Nos olhos de cada um de nós. Toda a gente é perfeita à sua maneira, pois a perfeição de cada um, é uma opinião que diverge de pessoa para pessoa.
Trair pode ser a perfeição para alguns. Ou não...Podem também ser meros erros cometidos. Mas será que para algumas pessoas trair é errado? Pode não ser. Voltamos à questão do que cada pessoa entende como perfeição.
Mas será que existe perfeição no mundo humano? Será que o belo e o feio existem? Está tudo na nossa mente, no nosso coração. Tu decides, tu reages, tu realizas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Segundo segredo espiritual

"Existe um mundo material.
O mundo material está cheio de coisas, acontecimentos e pessoas.
Sou uma dessas pessoas e o meu estatuto não é superior ao de qualquer outra.
Para descobrir quem sou, tenho de explorar o mundo material.
(...) por mais convincente que o mundo material pareça, para grande constrangimento da ciência moderna, ninguém foi capaz de provar que é real. (...) Tanto quanto sabemos, todo o mundo exterior poderia ser um sonho. Quando estou na cama, a sonhar, vejo um mundo que existe quando estou acordado. (...)
Este problema embaraçoso- O facto de não existir maneira de provar a existência de um mundo exterior- mina toda a base do materialismo. Assim chegamos ao segundo segredo espiritual: Não estamos no mundo; o mundo está dentro de nós."


Deepak Chopra in O livro dos segredos.

domingo, 3 de janeiro de 2010

O poder do Universso**

Cada coisa tem o seu lugar, a sua altura, o seu momento. A sua hora.
Cada acontecimento/acção que o ser humano realiza é porque naquele momento tem de ser assim.
Se um acontecimento, nao acontece quando nós queremos é porque não é a altura certa para ele. Podes ver coisas que não queres, e assim o Universo proteje-te , é a forma de ele dizer "eu amo-te", "eu protejo-te", "confia em mim", "não te percas". O Universo fala contigo através dos pequenos sinais que te dá. Por muito que chores, que grites, que peças por favor, o Universo proteje-te, e assim não te envia para aquele lugar que tu tanto querias ir, quando é melhor não ires. Mas se o Universo te impede de ir por aí ou para onde desejas ir, é por alguma razão. Nao vale a pena nos rebaixar-mos, chorar-mos, porque ele sabe que vais sofrer se fores por lá. "Não vás por aí" sussurra-te ele ao coração. É triste e revoltante. Mas temos de acreditar que é o melhor, se não, aí é que caímos mesmo. É preciso acreditar na força que o Universo tem para nos guiar. Ele guia-nos sempre para o melhor caminho, através de pequenos sinais que nos dá. Tenho de confiar no meu pai Universo e esperar que ele me dê a mão, nos momentos de aflição. É complicado? Sim. Ninguém disse o que não.

Num belo dia...


Era bom, um dia acordar. Acordar e ver um mundo novo, um mundo feliz, sem guerras, sem medos, sem fomes. Simplesmente acordar e sorrir, sentir a nossa mãe natureza desejarmo nos um dia feliz, dentro dos nossos corações, acompanhado pela doce melodia, da brisa da manhã, do canto dos passáros e dos cheiros naturais. Sentir o mundo de uma maneira diferente, uma maneira única e mágica! Como se o mundo fosse uma floresta mágica, com duendes e gnomos, elfos e fadas. Tudo pacifico e tranquilo, tudo mágico e belo, brilhante e vivo!

Que as cores ficassem mais vivas. Que vissemos sempre o lado belo de todos os seres e coisas do universo. Sem obrigações, sem falsidades, sem egoísmos, sem humilhações.

Só tu e o Universo.